sábado, 27 de março de 2010

não encaro sexo como algo místico ou romântico... é uma simples forma de comunicação. talvez uma forma de comunicação tão arcaica quanto o sorriso ou o choro. é comunicar-se com ou outro sem esperar uma resposta exata, é jogar com as palavras do corpo. é um repente natural. não é divino, não é sagrado. é uma forma de conexão, que nos liga ao primitivo, nos tira o fluxo convencional da respiração e nos une de forma irracional, confundindo todos os nossos sentidos. talvez isso o torne especial, nos confundir os sentindos. embaralhar as nossas ligações com o mundo, distorcendo as evidências de que somos reais... pelo menos por um instante. isso é o especial da vida, ligar-se a natureza de uma forma que possamos senti-lá sem saber que sentimos... nos conectarmos a algo maior com o único objetivo de co-existir. caminho semelhante ao de um monge budista.... o sexo nos liga a outro e podemos ver sem os olhos, escutar sem os ouvidos, falar sem a boca, cheirar sem o nariz e sentir sem a pele. e assim nos ligar a outro, e um pouco mais a nós mesmos.

-chama primitiva-

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